Quando a máquina fotográfica faz a diferença!
"I have been a witness, and these pictures are
my testimony. The events I have recorded should
not be forgotten and must not be repeated."
-James Nachtwey-
James Nachtwey (nasceu a 14 de março de 1948) cresceu no Massachusetts
e formou-se no Dartmouth College, onde estudou História da Arte e Ciência
Política (entre 1966-70). Nachtwey tornou-se fotógrafo pelo impacto que tiveram
nele as fotografias da Guerra do Vietnam e do Movimento dos Direitos Civis
Americanos. Ele começou a sua carreira como fotógrafo de jornais em 1976 e
tornou-se freelancer em 1980. Desde então, trabalhou em todo o mundo,
comprometido em documentar guerras e questões sociais críticas.
Nachtwey é fotógrafo da revista TIME desde 1984. Foi
membro da Magnum entre 1986 e 2000 e foi um dos fundadores da agência
fotográfica VII, da qual foi membro de 2001 a 2008, quando se tornou
independente. As imagens de Nachtwey focam o impacto da injustiça e da
violência, mas evocam um sentimento de compaixão e simpatia. Dentro de eventos
históricos de grande escala de impacto global, ele documenta momentos íntimos
da humanidade. As suas fotografias podem parecer ter uma completude formal, mas
são espontâneas, intuitivas e muitas vezes são compostas numa fração de
segundo.
James Nachtwey marcou-me pessoalmente com as suas fotos quando no início da década de 90 publicou os seus trabalhos sobre as condições desumanas em que viviam os "órfãos de Nicolae Ceausescu", um país onde a fome estava institucionalizada. Na época, as suas fotos originaram por toda a Europa um movimento de solidariedade, que em Portugal foi protagonizado pela ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários - e ao qual me associei recolhendo, juntamente com os meus colegas de faculdade e amigos, medicamentos nos laboratórios farmacêuticos existentes à época em Portugal. É preciso de facto não esquecer, para que regimes políticos ignóbeis jamais voltem a erguer-se do chão.
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