O 25 de abril e o seu impacto internacional - De Portugal à Grécia
A Revolução do Cravos foi uma inspiração para muitos países que viviam à época sob regimes ditatoriais.
Muitos cidadãos estrangeiros com a notícia de revolução portuguesa, quando as fronteiras abriram, vieram para Portugal assistir em direto à revolução. A sua presença e participação nos movimentos de contestação e participação política, levaram-nos a querer fazer a mudança nos seus países.
Foi o caso da Grécia, da Espanha e do Brasil.
A Grécia
A Junta Grega ou Ditadura dos Coronéis (em grego: καθεστώς των Συνταγματαρχών, transl.: kathestós ton Syntagmatarchón) foi uma ditadura militar de direita que governou a Grécia de 1967 a 1974.
A 21 de abril de 1967, um movimento militar de coronéis derrubou o governo provisório um mês antes das eleições.
O movimento ditatorial ficou
conhecido por uma forte oposição às liberdades individuais, perseguições políticas
e tortura, em particular, sobre os militantes do partido comunista grego.
O rosto da ditadura foi Geórgios Papadópulos de 1967 a 1973. Em 1973 o regime tentou legitimar a ditadura, com um referendo sobre a monarquia, prevendo uma progressiva democratização, mas, as intenções saíram goradas, pois deu-se uma violenta reação por parte da linha mais dura do regime, protagonizada por Dimítrios Ioannídis, que acabou por assumir a chefia até ao fim do regime a 24 de julho de 1974.
O fim da ditadura grega ficou a dever-se, por um lado, à pressão da invasão turca
de Chipre, e por outro, ao exemplo da Revolução dos Cravos, levando o povo grego a estabelecer o regime democrático - a atual Terceira República Helénica.
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